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25 de out. de 2011

Modelos não são referenciais de saúde

As exigências da era da beleza acarretam transtornos alimentares

Por Luciana Kotaka
A saúde deve ser um foco em nossa vida e cuidados rotineiros fazem grande diferença quando falamos em saúde, tanto física quanto mental. Atualmente, a moda é corpo magro, de preferência como os corpos que desfilam nas revistas e outdoors das grandes cidades. Lindas modelos com roupas tamanho P invadem a vida de muitas mulheres, levando muitas a idealizarem esses corpos como sinônimo da real beleza.
Essa é uma situação delicada que vem promovendo muita insatisfação, além de ser uns dos desencadeadores em busca de dietas desequilibradas, automedicação, entre casos de anorexia, bulimia e compulsão alimentar.
Essas mulheres expostas nas revistas não levam a mesma vida que nós mulheres vivemos no dia-a-dia. Somos reais, mães de família, trabalhadoras. Vivemos a realidade de ir a festas, poder saborear algumas comidas das quais gostamos e poder viver a vida de forma equilibrada.
Em toda busca que fazemos é importante ter em mente que o equilíbrio deve nortear todas nossas ações. Todos os excessos, todas as atitudes drásticas e extremistas não são saudáveis.
Ao buscar uma reeducação alimentar, a prática de exercícios físicos, ou mesmo algumas mudanças que queremos em nossa vida, temos que ter a percepção de que tudo tem seu tempo, e depende somente de nós mesmos alcançarmos o objetivo de forma adequada e saudável.
As modelos vivem de seus corpos, pois são instrumentos de seu trabalho, onde as roupas devem ter um caimento impecável, se é que ficam bonitas magras como se apresentam. Manter o peso magro pode ser um caminho árduo e levar a sérias complicações, das quais não vão promover o bem-estar, pois corpo sem equilíbrio não é saudável.
Corpo são e mente sã, são dois aspectos dos quais todos temos que zelar, pois nada funciona bem quando não alcançamos um processo, onde o sentir-se bem e o estar bem estão intimamente entrelaçados. Ser bela é antes de tudo poder olhar para si mesmo, se amar, se cuidar, e o mais importante, se respeitar.
http://www.dicasdemulher.com.br/modelos-nao-sao-referenciais-de-saude/
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2 de fev. de 2010

Uma realidade distorcida


A anorexia, bulimia, síndrome do comer noturno e a vigorexia vem aumentando significativamente, retratando os valores distorcidos sobre a beleza e a saúde.
 
A mulher com anorexia estabelece pesos ideais muito abaixo dos padrões saudáveis e buscam alcançá-los de forma agressiva consigo mesma, não percebendo que ultrapassou o limite do peso normal, colocando com isso sua vida em risco.

Já na bulimia, ocorrem momentos em que as pessoas ingerem uma quantidade exagerada de alimentos, e posteriormente acabam por se utilizar do uso de laxantes, diuréticos e vômitos auto-induzidos, na crença de que podem eliminar 100% do que ingeriram, e assim não ganharem peso. A bulimia tem uma semelhança com a síndrome do comer noturno em função da ingestão exagerada de alimentos, se diferenciando pelo fato de que ocorre uma verdadeira farra alimentar no meio da noite, desencadeando muita culpa e sentimentos de inferioridade em função de seu ato.

Constantemente novas patologias estão sendo diagnosticadas, como a vigorexia, a qual vem prevalecendo no sexo masculino, onde o homem acaba por passar horas na academia, na busca de um corpo forte e perfeito. Atrás desse homem robusto se esconde um sujeito inseguro com baixíssima auto-estima.

Nossa realidade é assustadora, a cultura pelo corpo magro e forte tem sido arrasadora, adoecendo nossos jovens, acabando com relações familiares e sociais.


Luciana Kotaka - Psicóloga
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