18 de jan. de 2010

Como se forma um barrigudo



Por Marcelo Censi

Manter-se em boa forma física é, além de uma preocupação meramente estética, uma questão de saúde. Permanecer fisicamente inativo, cultuar o sedentarismo é passivamente conformar-se com as modificações da composição corporal que o tempo promove no corpo humano.

A primeira observação que o sedentário faz, e a que mais preocupa e aparece, é a de que a “barriga” aumentou para frente e para os lados. Dois fatores concorrem decisivamente para que estas modificações ocorram, são eles o aumento da idade e a inatividade física.

Paralelamente às alterações na forma corporal, ocorrem também modificações na distribuição da gordura corporal. Geralmente na criança a gordura se deposita mais nos membros. Já no adulto, ela tende a se localizar no “centro do corpo”, como no tórax e abdômen. Esta tendência se acentua com a idade e apresenta influência hereditária.

Por causa destas características é que, freqüentemente, ouvimos alguém afirmar: “Eu não sou gordo, meus braços e pernas são finos e só estou barrigudo”. Na realidade, esta é uma tendência natural do envelhecimento. Em média, o sedentário adquire em torno de 600 gramas de gordura corporal por ano. Preocupar-se com a utilização deste combustível como a fonte energética a ser consumida pelo exercício físico é sem dúvida, a melhor maneira de se evitar que ela se acumule em locais considerados “antiestéticos”.
Associada a “preguiça” do corpo para as atividades que predominam o esforço físico, a quantidade de calorias ingeridas diariamente aumenta. Isto deslocará o balanço energético para o lado do acúmulo.

E se falando em barriguinha a cerveja não é mais considera a vilã dos barrigudos. Muitas pesquisas confirmam que o consumo moderado de cerveja não altera a massa corporal nem o peso. Além disso, se descobriu que a barriga também sofre influência da genética. Aqueles que carregam esta predisposição tendem a desenvolver mais gorduras abdominais, embora nem todos cheguem a engordar se seguirem uma dieta equilibrada e realizarem exercícios.

A inatividade física também colabora para a flacidez dos músculos que formam a parede do abdômen. A queda da força destes músculos possibilitará aos órgãos da cavidade abdominal se projetarem à frente, constituindo a “barriga”.

Como as tendências biológicas do envelhecimento assim como a predisposição genética não podem ser detidas, a única solução é o aumento da atividade física associada a uma adequada dieta alimentar.

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