Com tantas facilidades e variedades, os lanches acabam sendo uma rápida solução para pais que levam uma vida corrida e que são adeptos das facilidades que os fast foods oferecem.
Segundo Carmen Piernas e Barry Popkin, da Universidade de Carolina do Norte, as crianças comem lanches com tanta frequência que estão “se movendo em direção à alimentação constante”, informaram.
Nossa rotina alimentar deve constar de seis refeições, sendo três refeições completas, e três lanches intermediários. Os pais devem favorecer uma rotina alimentar desde cedo, oferecendo alimentos saudáveis, de forma equilibrada, para se instale de forma eficaz os hábitos alimentares. Pratos coloridos e bem arrumados, torna-se atrativo para as crianças.
Muitos pais não se preocupam quando a criança começa a engordar, pois acreditam que é apenas uma fase, e que ao entrar na adolescência ela esticará e ficará magra novamente.
As últimas estatísticas mostram que 30% das crianças, entre 6-19 anos de idade, nos EUA, estão com sobrepeso ou obesas, o que as coloca em um risco crescente para doenças crônicas, como doenças cardíacas, hipertensão arterial, diabetes e problemas emocionais na adolescência e idade adulta.
Os fatores emocionais também contribuem na prevalência da obesidade. Muitas crianças sofrem desde pequenas com comentários e rótulos que lhe são conferidos em função do sobrepeso e obesidade, sendo importante o acompanhamento do psicólogo nesse processo, como forma de resgate da auto estima, e canalização das emoções de forma a não interferirem na sua relação com a alimentação.
Luciana Kotaka
Especialista em Obesidade e Transtornos Alimentares
Curitiba-PR
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