29 de dez. de 2009

Perdido, sem saber por onde começar?



Quem já não se sentiu perdido, sem saber por onde começar?

Muitas vezes no nosso dia a dia, vamos passando por cima de muitas situações, obrigações, desejos, enfim, de nós mesmos, por não estarmos prontos, preparados para resolvermos um determinado conflito ou situação.

Sabe aquele dia que estamos com pressa e erguemos o tapete e jogamos deliberadamente a sujeira que está no chão debaixo dele ?

Quem não faz isso em algum momento da vida? Todos nós fazemos! Muitas vezes por falta de tempo, outras por falta de condições, e outras por não estarmos preparados para arrumar essa bagunça.

Seja qual for a resposta, a verdade é que isso vai acontecer, e se esquecermos de erguer o tapete e limpar a bagunça que ficou escondida, essa bagunça vai ficar grudada no chão, cravada, mas um dia vamos ter que criar coragem e fazer uma faxina, ou podemos fazer de conta que ela não existe e continuar jogando a sujeira debaixo do tapete.

Mas o que esse texto quer nos mostrar que não queremos ver? Qual será a relação da obesidade, dos transtornos alimentares, com tudo isso?

Vendo sob a ótica da psicologia, tem muito a se pensar e refletir…. O que a comida vem tapar, preencher ou será amortecer ?

Claro que a obesidade é multifatorial, mas estou analisando a relação do emocional nesse processo, na queixas frequentes que chegam, nos relatos, das dores, das angústias que vão se somando junto com a comida engolida, muitas vezes sem prazer, mas por uma necessidade de resolver, de resgatar um prazer ou um equilíbrio a custa de comportamentos que acabam sendo de auto agressão.

A importância de se trabalhar os aspectos emocionais em um processo de reeducação alimentar é indubitavelmente necessário, pois desta forma poderá canalizar sentimentos, emoções de forma assertiva, promovendo um resgate da auto estima, do respeito para com seu eu, com o seu corpo.

Emagrecer e permanecer magro, dentro do padrão de beleza pessoal, de acordo com seu biótipo, idade e história de vida, pois isso é o real, nossas heranças, traços e estruturas de nossa família.

Esse é o nosso eu, digno de respeito, de amor e de carinho e não fotos ou imagens de mulheres magérrimas, que se maltratam, que sofrem, para se manterem dentro de um ideal de beleza.

Esse é a nossa meta, ser feliz com o nosso possível, dentro de um processo adequado e saudável.


Então lhes digo respondendo a pergunta acima: Por onde começar? Por você mesma!



Luciana Kotaka - Psicóloga

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