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17 de fev. de 2010

Como sentir-se confiante


Você também se sente cercado do medo?

Percebo que vivemos com vários medos, nos impedindo vivermos com tranqüilidade. Não aproveitamos nossos momentos, relaxar impossível, estivamos o tempo todo na defensiva.

Essa situação é real, afinal somos vítimas de terrorismo, de assaltos, de doenças que matam em poucos dias. Estamos desprotegidos.

Muitas vezes o medo é tão grande, que preferimos nos isolar do mundo, nos afastando das pessoas, procurando refúgio dentro de si mesma e em casa.

Nessa busca por proteção, nos desprotegemos, nos colocamos como vulneráveis, não enfrentamos nossos medos e inseguranças. Sim , porque esse comportamento não é assertivo, e não te dá instrumentos para lidar com suas dificuldades.
 
O medo pode ser de tanto da perda quanto da conquista . Vencer, de emagrecer, conquistar novo cargo, viver, ser feliz. Parece muito louco, mas avalie : como lidará com o se exposição, com a competição, com as investidas?
 
Nos propomos a mudar, mas não ousamos tentar algo inédito em nossa vida, ou mesmo, quando aparece o primeiro obstáculo, jogamos tudo para o alto e nos damos por derrotados,por nós mesmos, e nem tentamos outras alternativas.
 
Mas estamos aqui e precisamos seguir em frente, desenvolver atividades como trabalhar, estudar, passear, sendo preciso ter a coragem de confiar.

Ter um comunicação com nosso Pai superior, acreditar que podemos e temos proteção é imprescindível para conquistarmos alegria, paz e tranquilidade.

Todos temos uma fortaleza dentro de si, mas precisas procurar e se permitir a experimentar, pois somente desta forma poderá reconhecer, o quanto tem condições de ser feliz.
 
Um abraço

Luciana Kotaka - Psicologa







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9 de fev. de 2010

Pensando e se comportando de forma gorda



Quando lemos o título acima logo ficamos em alerta e vamos correndo tentar identificar o que nos faz ser assim – pensar e se comportar gordo – Seriam as emoções?
A cada dia é mais claro a relações entre a comida e o afeto, pois ficamos condicionados e/ou dependentes da comida para nos sentirmos aliviados, ou melhor tranqüilos.
Esse é um aspecto importante a ser pensado, pois deixamos de comer com a função de nos nutrirmos. Usarmos a comida como fonte de prazer imediata e aí começa um ciclo vicioso, onde todas as outras fontes de prazer são deixadas de lado e a comida acaba se tornando o eixo central da vida de uma pessoa.
Vale ressaltar que a obesidade é multifatorial, porém é certo que o nosso estado emocional influencia de forma significativa nesse processo de aumento de peso, principalmente quando existe um fator depressivo envolvido.
Existem vários gatilhos que podem estar compondo esse quadro quando citamos o lado emocional: separação, mudança de cidade (país), solidão, ausência de família, vida profissional insatisfatória e assim poderia citar uma lista interminável de questões que me trazem e que podem estar determinando o aumento de peso.
Cada indivíduo é único, e vivenciará as situações de suas vidas da forma mais adequada dentro de suas possibilidades.
Abaixo tem uma lista de situações que podem levar você a comer em função de suas emoções:
- Sente um prazer imenso quando come, e perde totalmente o interesse por outras atividades;
- Come desenfreadamente, sem se preocupar com a qualidade da alimentação;
- Não come nos horários adequados e muitas vezes o faz escondido de outras pessoas;
- A baixa auto estima e a falta de cuidados com o corpo e a saúde, faz com que a situação vá se agravando;
- Tem a ilusão de que estar magra acabaria com seus problemas e que poderia ser feliz;
- Procura uma forma mágica de perda de peso, colocando fora, no outro a responsabilidade por emagrecer.
Identificando essas questões em seu processo de sobrepeso e obesidade, é importante procurar ajuda de profissionais habilitados para ajudá-lo a perder peso, alcançar um estado de saúde e equilíbrio, como a nutricionista, educador físico e um psicólogo.
A obesidade é uma doença e temos que tratá-la com responsabilidade e seriedade, só assim poderemos emagrecer com assertividade.
Luciana Kotaka - Psicóloga Clínica
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2 de fev. de 2010

Uma realidade distorcida


A anorexia, bulimia, síndrome do comer noturno e a vigorexia vem aumentando significativamente, retratando os valores distorcidos sobre a beleza e a saúde.
 
A mulher com anorexia estabelece pesos ideais muito abaixo dos padrões saudáveis e buscam alcançá-los de forma agressiva consigo mesma, não percebendo que ultrapassou o limite do peso normal, colocando com isso sua vida em risco.

Já na bulimia, ocorrem momentos em que as pessoas ingerem uma quantidade exagerada de alimentos, e posteriormente acabam por se utilizar do uso de laxantes, diuréticos e vômitos auto-induzidos, na crença de que podem eliminar 100% do que ingeriram, e assim não ganharem peso. A bulimia tem uma semelhança com a síndrome do comer noturno em função da ingestão exagerada de alimentos, se diferenciando pelo fato de que ocorre uma verdadeira farra alimentar no meio da noite, desencadeando muita culpa e sentimentos de inferioridade em função de seu ato.

Constantemente novas patologias estão sendo diagnosticadas, como a vigorexia, a qual vem prevalecendo no sexo masculino, onde o homem acaba por passar horas na academia, na busca de um corpo forte e perfeito. Atrás desse homem robusto se esconde um sujeito inseguro com baixíssima auto-estima.

Nossa realidade é assustadora, a cultura pelo corpo magro e forte tem sido arrasadora, adoecendo nossos jovens, acabando com relações familiares e sociais.


Luciana Kotaka - Psicóloga
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26 de jan. de 2010

A gente consome ou é consumido ?


Interessante pensarmos nessa questão, pois nos passa batido a questão do consumismo nesse aspecto.
Estamos acostumados a pensar somente em uma direção, no quanto acabamos consumindo demais, principalmente no que diz relação a comida.
Existe uma indústria de marketing atrás de todo esse processo que tem a função de passar aos clientes que estes precisam experimentar, comprar, provar determinados alimentos e não os culpo por isso, esse é o trabalho deles.

Mas me pergunto o que nos leva a entrar nesse gigante mundo consumidor, e o aspecto que acredito ser sério, é que se não participarmos desse processo nos sentimos menos, excluídos, como ETS em uma sociedade onde o natural é comprar, é o ter.
Tem uma empresa de sanduíches em minha cidade ao qual fiz a opção de não conhecer, e quando faço esse comentário as pessoas dizem: Nossa, mas porque? E eu respondo: Não preciso comer esse sanduiche para me sentir bem.

Em um primeiro momento parece radical , porém essa é uma opção pessoal de cuidar de mim, de escolher comer um alimento mais saudável, ou mais nutritivo, mas claro, isso não quer dizer que nunca como algum outro sanduíche, mas que eu escolho o que quero, que tenho opções, e que para ser parte de uma sociedade, não preciso participar de todos processos apresentados, de comprar todas as novidades para me sentir “por dentro“, sentir-me feliz.
Experimento coisas diferentes, também consumo, porém de uma forma mais regrada, dentro do que acredito ser ideal para mim.

Essa introdução que fiz falando desse mercado do consumo, tem o objetivo de mostrar que na verdade não somos meros consumidores e sim que somos consumidos por todo uma estratégia comercial ,por uma idéia e somos levados a acreditar que temos que comprar, experimentar, e somos sim consumidos …

A gente consome porque queremos ou queremos porque somos levados a consumir?

Fica uma reflexão para pensarmos…

Luciana Kotaka - Psicóloga
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25 de jan. de 2010

Dificuldade em família pode causar obesidade masculina


Dificuldades emocionais para lidar com as responsabilidades familiares e os problemas que surgem na vida podem ser um fator de aumento de peso e surgimento da obesidade entre homens, demonstra uma pesquisa do Instituto de Psicologia (IP) da USP. O trabalho também demonstra a importância de se entender os fatores clínicos e psicológicos que levam a obesidade masculina e de um trabalho de prevenção ligado a atenção para questões afetivas desde a infância.


A psicóloga Simone Conejo, autora da pesquisa, aponta que o estudo surgiu devido a escassez de material bibliográfico direcionado ao gênero masculino no que apoiassem as reflexões necessárias no atendimento psicológico de pacientes com obesidade mórbida. “Há muitos estudos sobre mulheres, crianças, adolescentes e grupos mistos, mas nada voltado especificamente para o homem”, conta. Os participantes do trabalho forneceram dados para aplicação de uma escala que avalia a adaptação da pessoa nos campos afetivo-relacional, produtivo, sócio-cultural e orgânico, com uma classificação em termos de adaptação eficaz e ineficaz.


De acordo com a psicóloga, o aumento da responsabilidade na vida adulta configurou-se como um ponto de convergência entre questões da masculinidade e da obesidade. “Há uma dificuldade em lidar com as expectativas, que ainda aparece ligada ao papel idealizado do homem como provedor da família”, ressalta. “Muitos homens tem dificuldades em se comunicar, falar com os outros e até consigo mesmo, sentindo-se sem apoio para lidar com as dificuldades da vida”.


A pesquisadora aponta que a dificuldade de comunicação acontece também nas relações familiares. “Isso é marcado por uma sensação de ‘estar só’, de afastamento e dificuldade de lidar com emoções”, afirma. “Assim, quanto mais a responsabilidade é percebida como um fardo, sem uma estrutura interior capaz de lidar com essa mudança, mais aumenta a tendência de obesidade”.

Emoções

A pesquisa mostrou que não existe uma relação direta entre obesidade e o fato do homem ter se casado. “Alguns participantes da pesquisa só ganharam peso muito depois do casamento, ou depois da ruptura de relacionamentos importantes”, explica Simone. “Existem fatores no campo emocional que interferem de modo muito mais significativo no aumento de peso e no surgimento da obesidade”.


Entre os pacientes apenas com sobrepeso, a pesquisa mostrou que os homens se relacionavam melhor com as próprias emoções, e apresentavam uma psicodinâmica onde a função paterna era mais presente. “São pessoas que sabem lidar melhor com a angústia, a frustração e as dificuldades, sem usarem a comida como compensação”, destaca a psicóloga.

A obesidade foi mais presente entre pacientes que apresentavam um histórico de doenças associadas a dificuldades emocionais.  “Estar atento às necessidades afetivas durante o desenvolvimento infantil pode funcionar como fator de prevenção da obesidade e de melhoria de qualidade de vida”.

Simone conta que uma das grandes dificuldades da pesquisa foi encontrar homens dispostos a falar voluntariamente sobre obesidade. “No início, tentaram-se contatos com os pacientes tratados em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no interior de São Paulo, mas apenas as mulheres se mostravam interessadas em participar”, diz. Apenas dois homens aceitaram fazer uma entrevista espontânea. “Os demais se esquivaram, muitos por preconceito com o trabalho do psicólogo, e queriam apenas seguir o tratamento com medicamentos”. O trabalho foi orientado pela professora Kayoko Yamamoto, do IP.

Depois de publicar anúncios em jornais, sem obter retorno, a psicóloga só conseguiu encontrar pessoas suficientes para realizar o estudo em uma indústria que já fazia ações relacionadas ao controle e a prevenção de obesidade com seus funcionários. “O modo com que os homens são socializados leva-os a tratar a saúde de uma forma diferente da população em geral”, aponta Simone. “Assim, as campanhas de prevenção precisam se adequar aos diferenciais dessa população masculina para serem eficazes”.

Texto: Júlio Bernardes
Fonte: Agência USP   

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19 de jan. de 2010

O Medo



O medo é um sentimento que permeia nossa vida, e se esconder do que nos assusta não será benéfico.

Quando sentimos medo, logo levantamos muros de proteção, e seja ele de madeira ou concreto, nos fará paralisar em algum momento ou mesmo em algum movimento pretendido.

Esse muro que levantamos, nos protege do outro, do mundo, mas pergunto: ele nos protege de nós mesmos?

Esse medo tem que ser liquidado, pois quando não o enfrentamos,nós caímos fracassados, presos a conceitos ou situações reais que estão aí fora, prontos para serem vivenciados .

Pensamos que nos protegemos, então nos recolhemos dentro de si, ou mesmo dentro de nossas casas, e nos confortamos com alimentos que nos dão prazer, que nos faz sentir acolhidos até protegidos,mas nos esquecemos, que cada movimento nessa direção, nos aprisiona cada vez mais.

Então nos deparamos com um impasse:

Queremos viver, ter prazer, ser feliz, mas deixamos que o medo tome conta de nós, determinando nossas ações de reclusão, de introjeção, dentro de nós mesmos.

Criamos um mundo imaginário, um mundo sem limites….

Comida sem limites….

Comportamentos sem limites….

Nesse momento , precisamos desenvolver estratégias , ou seja, tomar as medidas que forem necessárias para conciliar a situação que estamos vivendo, com o futuro que almejamos.

É importante que ao desenvolvermos metas, tenhamos em mente que muitas coisas podem sair fora do estipulado em nosso projeto (festas, encontro de amigos, comemorações), e que nesses momentos temos que ter planos complementares para colocar em ação para não perder o foco do que desejamos.

Mesmo planejando, muitas coisas saem erradas, pois aparecerão inúmeras variáveis nesse processo a qual devemos dar conta. Nesses momentos agir com inteligência estratégica nos ajuda muito, e assim mesmo, as vezes temos que desenvolver uma terceira estratégia de ação.

Esse processo se aplica em tudo em nossas vidas, seja em estudos, profissão, como também no emagrecimento.

Desistimos ao menor sinal de estagnação do peso, achamos que não está certo um processo e partimos para outro qualquer, que alguém disse ou que alguém leu em uma revista.

Não paramos para rever o que traçamos, nem lançamos mão de conhecimentos científicos acerca do problema apresentado, e saímos a procura de algo que mate o medo de ficar acima do peso, mas que não são efetivas.

Vamos vencer o medo, olhar para dentro de si e ver o que teu corpo está pedindo?

Temos estratégias disponíveis, temos profissionais habilitados e informações para nos embasarmos.

O medo é uma porta que se fecha para dentro e a felicidade é uma porta que se abre para fora!



Luciana Kotaka – Psicóloga

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29 de dez. de 2009

Perdido, sem saber por onde começar?



Quem já não se sentiu perdido, sem saber por onde começar?

Muitas vezes no nosso dia a dia, vamos passando por cima de muitas situações, obrigações, desejos, enfim, de nós mesmos, por não estarmos prontos, preparados para resolvermos um determinado conflito ou situação.

Sabe aquele dia que estamos com pressa e erguemos o tapete e jogamos deliberadamente a sujeira que está no chão debaixo dele ?

Quem não faz isso em algum momento da vida? Todos nós fazemos! Muitas vezes por falta de tempo, outras por falta de condições, e outras por não estarmos preparados para arrumar essa bagunça.

Seja qual for a resposta, a verdade é que isso vai acontecer, e se esquecermos de erguer o tapete e limpar a bagunça que ficou escondida, essa bagunça vai ficar grudada no chão, cravada, mas um dia vamos ter que criar coragem e fazer uma faxina, ou podemos fazer de conta que ela não existe e continuar jogando a sujeira debaixo do tapete.

Mas o que esse texto quer nos mostrar que não queremos ver? Qual será a relação da obesidade, dos transtornos alimentares, com tudo isso?

Vendo sob a ótica da psicologia, tem muito a se pensar e refletir…. O que a comida vem tapar, preencher ou será amortecer ?

Claro que a obesidade é multifatorial, mas estou analisando a relação do emocional nesse processo, na queixas frequentes que chegam, nos relatos, das dores, das angústias que vão se somando junto com a comida engolida, muitas vezes sem prazer, mas por uma necessidade de resolver, de resgatar um prazer ou um equilíbrio a custa de comportamentos que acabam sendo de auto agressão.

A importância de se trabalhar os aspectos emocionais em um processo de reeducação alimentar é indubitavelmente necessário, pois desta forma poderá canalizar sentimentos, emoções de forma assertiva, promovendo um resgate da auto estima, do respeito para com seu eu, com o seu corpo.

Emagrecer e permanecer magro, dentro do padrão de beleza pessoal, de acordo com seu biótipo, idade e história de vida, pois isso é o real, nossas heranças, traços e estruturas de nossa família.

Esse é o nosso eu, digno de respeito, de amor e de carinho e não fotos ou imagens de mulheres magérrimas, que se maltratam, que sofrem, para se manterem dentro de um ideal de beleza.

Esse é a nossa meta, ser feliz com o nosso possível, dentro de um processo adequado e saudável.


Então lhes digo respondendo a pergunta acima: Por onde começar? Por você mesma!



Luciana Kotaka - Psicóloga
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22 de dez. de 2009

Comemorações


Quem já não passou por essa situação?

- Coma mais um pouco querida!
- Estou fazendo regime, obrigada!

- Ah…não vai me fazer uma desfeita dessas né? Vou me sentir ofendida!
É muito comum em almoços de família sua mãe, tia, sogra se sentirem ofendidas quando ousamos dizer um : Não quero mais…estou satisfeita.

Em função da cultura estabelecida dentro do contexto familiar, a comida muitas vezes vem carregada de afeto, ou seja, vem marcada pelo amor a família.

Mas também vivemos essa situação fora da família, em festas, reuniões no trabalho,enfim, a questão é como é difícil para o outro lidar com nossa decisão de emagrecer.

Experimente então falar que está em regime, nossa!!!! Aguente a enxurrada….

- Só hoje, vamos comemorar! - Não seja estraga prazeres, vamos todos comer. - Ah! um pouquinho, só para experimentar.

Mas creio que a pior situação é quando embalamos nessas situações e nos “convencemos” que só naquele “momento” vamos sair fora de nossos objetivos.

Claro que temos que comer, estamos em uma festa, todos comemorando, mas também podemos escolher o que comer ou melhor, quantas coxinhas vamos comer!!!!

Importante mesmo é não sair alardando que está de “regime”, para que todos logo se encarreguem de entupí-lo de comida e que aproveite essa situação para comer mesmo.

Vamos tomar uma posição diferente?

Que tal chegar na festa com tranquilidade e escolher o que comerá, não contar que está se cuidando, e assim cuidar de si mesmo.

Nossa postura diante da vida e das situações é que irão determinar nossas vitórias e fracassos.

Então, vamos nos preparar para a próxima festa?


Luciana Kotaka  - Psicóloga Clínica – Curitiba

www.comportamentomagro.com.br 
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15 de dez. de 2009

Emagreça comportando-se magro


A perda de peso hoje se tornou uns dos objetivos mais cobiçados pelas mulheres, de forma que, não sendo magra, não existe felicidade. Diante deste caos que se instalou hoje na nossa sociedade, na busca do corpo magro,recebemos o pedido de milhares de mulheres obcecadas pela idéia de perder peso, mas não percebem que a solução, muitas vezes, depende somente de comportamentos que escolhemos ter em nosso dia a dia, quando nos relacionamos com a comida.


Pensar, agir, comer, desenvolver comportamentos magros, é o primeiro passo para perdermos peso e tornar a manutenção do corpo magro, concreto.


Mas esse processo que parece tão simples, na verdade exige a aprendizagem de novas condutas de comportamento:


- Ao decidir perder peso, trace metas realistas, para que tenha tempo de se familiarizar com novas propostas alimentares, e não desista com facilidade. Coloque um prazo, e se proponha a perder peso devagar, conseguindo assim, manter o peso perdido, a cada mês.


Lembre-se, perder peso é fácil, o difícil é mantê-lo;


- Faça trocas de forma consciente. Não sinta pena de você pelas suas escolhas, pense que é uma opção sua alcançar o peso que fará sentir-se bem, e esse processo,depende somente de seus comportamentos em relação à comida;


- Ao servir seu prato, abrir a geladeira, parar em um local para comer, lembre-se de se perguntar: Estou com fome, ou estou com vontade de comer?


Fome é uma sensação estranha, que você sente na barriga. Alguns relatam que é como se as paredes do estomago se encostassem de tanta fome (ou nó no estomago);e vontade de comer, é aquela sensação sem explicação certa, aí você come, come outra vez, e a sensação de querer continuar a comer, não passa. É importante pensar, e caso seja só vontade de comer, experimente um banho relaxante, dar aquele telefonema para uma amiga que há tempo não vê, tome um copo de água, converse com os filhos, marido, namorado, e pense no que está sentindo, para que não use a comida de forma a engordar e satisfazer uma necessidade que não é a de nutrição e sim de amenizar alguma sensação ruim ou situação desagradável que está sentindo no momento;


- Anote suas refeições, o horário, a quantidade, e com quem está, com o objetivo de identificar os sentimentos relacionados com a quantidade de comida ingerida, e a situação ao qual se encontra na hora de comer;


- Sempre que possível suba escadas, pare o carro longe do local que pretende ir, aproveitando para caminhar, leve seu cão para passear, ande de bicicleta, dance,entre outras atividades que lhe dão prazer.


Esse processo de aquisição de novos comportamentos pode ser alcançado através de um programa de emagrecimento, RAFCAL-Reeducação Afeto-Cognitivo do Comportamento Alimentar, onde o paciente desenvolverá um repertório de comportamentos, do qual ele aplicará em sua rotina alimentar, de forma adequada a sua realidade, assim emagrecendo e mantendo o peso almejado.


Este trabalho visa cuidar das questões emocionais relacionados com o sobrepeso/obesidade.


Lembre-se, não existe mágica, existe sim, a opção de se buscar uma melhor relação
com seu peso, com você e com sua auto-estima.


Ser feliz é sentir-se bem, com seu corpo e sua mente, respeitando seu biótipo


corporal, idade e histórico em relação a sua saúde e ao seu peso.




Luciana Kotaka
Psicóloga Clínica
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17 de nov. de 2009

Fome Noturna


Existe uma forma de alteração de comportamento que chamamos de fome noturna. Um comportamento que leva a pessoa a um aumento de peso significativo. Não existe nessa situação nenhuma relação com a parte endócrina, nenhuma disfunção hormonal .
Os comedores noturnos, devem procurar analisar o que está errado em sua alimentação, do porque está sentindo fome no meio da noite .
A grande maioria da vezes, esse comportamento aparece em função de uma dieta mal equilibrada, pois as pessoas seguem uma dieta muito restritiva durante o dia, e acaba por gerar ciclos de compulsão a noite, não conseguindo se controlar , acordando no meio da noite com uma fominha incômoda.
Nesses episódios, a pessoa tende a comer o que encontrar pela frente, quando abre a geladeira como comidas geladas, pão, doces, bolachas… e tudo o que não for light, e o pior, sempre em quantidade exagerada.
Assim, a pessoa vai para a cama , e o corpo em repouso não irá queimar calorias, o organismo funcionando em forma mais lentificada, o que facilitará o acúmulo de gordura no corpo, e quando a pessoa acorda, sente-se culpada, e essa culpa faz com que ela se prive novamente durante o dia, e assim um novo processo vicioso se inicia.
Como as outras pessoas da casa estão dormindo e, não verão que ela está comendo, pensarão que você é uma coitada que não come e não emagrece ! O melhor se tem esse comportamento, é que tem a fazer é procurar um terapeuta especializado em transtornos alimentares e uma nutricionista.
Faça uma alimentação equilibrada durante o dia, reveja seus hábitos alimentares, coma a cada três horas, não pule refeições , coma devagar e com variedade e qualidade.
Procure cuidar de suas emoções, faça uma terapia, para que não utilize a comida como forma de compensação. Existem muitas emoções e ou situações, que servem como disparador de um ciclo compulsivo.
Evite tomar café ou mesmo fazer exercícios físicos em excesso a noite , pois pode dificultar seu sono, aumentando a possibilidade de uma visita noturna na cozinha.
De forma alguma se automedique , não utilize diuréticos , laxantes ou mesmo moderadores de apetite sem consultar um médico, como forma de amenizar a culpa de ter atacado a geladeira.
A mudança de comportamento é imprescindível nesse processo, e se você despertou e não consegue voltar a dormir, leia um livro, ouça uma música relaxante, tome um banho quente .
Quando fazemos uma Reeducação Alimentar e Reeducação Afetiva, podemos visualizar um processo efetivo tanto para o descontrole alimentar, quanto em relação a uma postura de vida saudável e equilibrada.

Luciana Kotaka - Psicóloga 



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27 de out. de 2009

Comportamentos e sentimentos


Nossos comportamentos e sentimentos são determinados pela forma que uma pessoa se vê, se percebe, como também pela leitura que faz das situações de sua vida.

É bem frequente que pensamentos distorcidos a respeito de determinada situação gere também comportamentos inadequados, levando a uma alimentação ruim.
Alguns exemplos desses pensamentos seriam:
- Tudo ou nada, o famoso 8 ou 80 – Ou como todo o chocolate ou não como nenhum! Outro bom exemplo é começar a seguir a orientação da nutricionista e na primeira pisada de bola joga tudo para o alto e se afoga numa bela lasanha.
Veja, esse é um erro bastante comum , pois na vida acabamos por cometer deslizes, não só em nossa alimentação, como em tantas outras questões, e só precisamos avaliar nossos comportamentos e voltar ao que havíamos nos proposto.
- Descrédito – Certa vez tentei mudar meu comportamento, fiz um regime uma semana e o ponteiro da balança nem se mexeu! Isso não é pra mim!
Mas você mal se deu uma chance de mudar, ou mesmo de seu corpo responder as mudanças que se propôs a fazer! Lembre-se, levou meses, até anos para engordar e chegar ao seu peso atual, e não será uma semana ou um mês que mudará definitivamente seu peso.
- Conformismo – Ah! sempre tive tendência para engordar, não tenho mais jeito! ou mesmo : Tenho hipotiroidismo, por isso sou assim..
Muitas pessoas utiliza do conformismo para não irem em busca de mudanças. Claro que estar na zona de conforto é mais fácil, mas é preciso que se busque mudanças, tanto para sentir-se bem com seu corpo, como para ter saúde também.
- Generalização – Toda mulher que ganha neném fica assim, mais pesada, minha tia, minha mãe também ficaram.
Boa desculpa, mas será mesmo que não pode mudar essa história, até parece que é um vírus que pega e não tem remédio!
Pensarmos em como nos comportamos em relação a alimentação e com nosso corpo, é o primeiro passo para nos conscientizarmos da necessidade de mudança.

Mudar é transformação, e qualquer transformação precisa de desejo.



Luciana Kotaka – Psicóloga Clínica
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20 de out. de 2009

O que seria uma pertubação do comportamento alimentar?


Interessante pensar que seria possível desenvolver uma perturbação em nossa forma de se alimentar, pois é um ritual diário e conhecido.
Mas muitas vezes algumas formas de se alimentar que levam a um desequilíbrio emocional como práticas de controle de peso persistentes e radicais.

Podemos destacar o início de um descontrole alimentar com uma perda de peso significativa, como também um ganho de peso rápido, um persistente descontentamento com seu corpo, contornos corporais, ocorrendo uma distorção da imagem corporal real:
- Práticas de controle do peso pouco recomendáveis e saudáveis, como também uma quase ausência de ingestão de alimentos, voracidade incontrolável, indução do vômito, uso abusivo de laxantes e de diuréticos e prática excessiva de exercício físico;
- Medo irracional de engordar e com um forte desejo de ser magro;
- Suas relações familiares, e sociais demonstram estarem em desequilíbrio, descontentamento, afastamento de pessoas e atividades antes prazerosas;

- Sofrimento com as obsessões sobre o peso e a quantidade de alimentos ingeridos, consequente ansiedade no controle dos mesmos, mudanças de humor bruscas, com sentimentos de culpa;
- Comportamentos de desconfiança, insegurança e afastamento do ambiente que antes era familiar e agradável;
- Obcessão constante com o corpo, rituais na hora de se alimentar ou mesmo desenvolvimento de estratégias para não levantar suspeita nas pessoas com que convive;
Esses indicadores constitui o quadro emocional de pessoas que apresentam perturbações no Comportamento Alimentar , precisando da orientação de uma equipe multidisciplinar para acompanhar e tratar a situação apresentada.
Atualmente essa patologia vem aumentando significativamente, gerando a necessidade dos pais estarem mais atentos, para que reconheçam de início os sintomas relatados.
Mas não é exclusividade somente de adolescentes, hoje recebemos crianças e adultos já com família constituídas, o que mostra um agravamento dessa situação.

Os distúrbios alimentares são responsáveis pelos maiores índices de mortalidade entre todos os tipos de transtornos mentais, ocasionando a morte em mais de 10% dos pacientes.

Um grande abraço

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16 de out. de 2009

Modelo da Ralph Lauren diz que foi demitida por estar gorda

Por Redação Yahoo! Brasil

A briga entre a ditadura da magreza e a chamada beleza "real" no mundo da moda continua. Filippa Hamilton, uma modelo que ficou conhecida após ter o corpo desfigurado pelo Photoshop em uma campanha da Ralph Lauren, declarou que foi demitida da marca porque estava "gorda".

A propaganda em que a modelo parecia magra demais foi exibida somente no Japão, mas a Ralph Lauren a retirou após a polêmica em torno da imagem da jovem, além de fazer um pedido formal de desculpas.


Apesar disso, a Ralph Lauren nega que tenha demitido Filippa por seu suposto excesso de peso, declarando que a modelo era incapaz "de cumprir com as obrigações de seu contrato". A marca não especifica quais obrigações.

Gordinhas
Na semana passada, a revista americana "Glamour" e a alemã "Brigitte" anunciaram que iriam estampar em suas capas modelos mais próximas do "real". Tudo para reconquistar as leitoras que se distanciaram por sempre se depararem com um padrão de beleza distante do seu dia a dia.
Em meio a essa polêmica, um grupo de parlamentares franceses colocou em discussão um projeto de lei para limitar o uso abusivo do Photoshop. Sob a proposta, toda imagem modificada que for publicada no país em anúncios, notícias ou embalagens de produtos deverá trazer um aviso. Quem descumprir a regra estaria sujeito a uma multa de US$ 55 mil ou até 50% do custo da campanha. 



Fonte matéria e foto: http://br.noticias.yahoo.com/s/05102009/48/entretenimento-revistas-apelam-gordinhas-busca-da.html
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