Olhando a Obesidade com Integralidade
É uma doença na qual a reserva de gordura é aumentada causando problemas de saúde que podem causar a morte do indivíduo. É avaliado em função do Índice de Massa Corporal, o conhecido IMC, este índice foi desenvolvido na Bélgica por Adolphe Quételet e corresponde a seguinte Equação: IMC= kg/m2 onde o peso em kilogramas é dividido pela altura ao quadrado. Consideramos obesidade quando o resultado desta equação ultrapassa 29,9 de resultado.
È um problema de saúde pública e deve ser avaliado individualmente. O excesso de peso predispõe o indivíduo a uma série de doenças como problemas cardiovasculares, hipertensão arterial, diabetes mellitus, apnéia do sono, problemas reumáticos como lombalgia, osteoartrite etc., problemas emocionais como depressão, problemas de auto-estima, medo, insegurança, solidão, tristeza, angústia, ansiedade que alimenta o processo de adoecimento do indivíduo.
O indivíduo deve ser avaliado como um todo. O corpo apresenta o excesso de peso que pode ter ido acionado pela ingestão exagerada de alimentos devido a um problema emocional cujo gatilho pode ser uma perda; ansiedade, o vazio, a solidão, a falta de “colo” que conduz a compulsão alimentar; por medicamentos, por exemplo, corticóides fazem que o indivíduo inche e ganhe peso. O que ocorre é que o problema da Obesidade pode advir de vários fatores e por sua fez acarreta outras conseqüências que afetam a pessoa. Na verdade vira uma roda de problemas que se não tomar uma atitude de mudança de estilo de vida, vai se perpetuar até que a pessoa morra.
O paciente, ou pessoa, ou gordinho, ou obeso, precisa se convencer que precisa mudar de atitude que inclui reeducação alimentar, eliminar o sedentarismo através de exercícios físicos, reformulação da forma de pensar, se relacionar, sentir, e que para isto necessita de ajuda. Não se envergonhe, ou intimide em buscá-la.
O primeiro passo é buscar uma terapia de apoio para ter o suporte necessário para a mudança em sua vida. Não adianta buscar dietas milagrosas, pois não existe milagre, existe a decisão sincera de seguir adiante neste processo que se inicia a partir de sua própria vontade.
O mais interessante é buscar um profissional que a auxilie na transformação consciente de comportamento. O tratamento precisa ser integral, humanizado, personalizado, multiprofissional com inclusão das práticas complementares a saúde para fortalecer o “eu” da pessoa para prosseguir nesse caminho de saúde, qualidade de vida com equilíbrio e paz interior.
A obesidade é conseqüência, precisamos buscar a causa individual e procurar tratá-la.
Rosângela Vecchi Bittar - CRT 42435
3 comentários:
Seguindooo!! adorei seu bloguitoo!!bju
15/4/10Obrigado pelas informações. Quanto ao IMC, escrevi um artigo onde explico como interpretá-lo, e em que situações não se deve confiar nele.
21/4/10Olá Dr Leonardo dei uma lida em sua matéria, muito boa e esclarecedora. Parabéns!
24/4/10Postar um comentário