24 de ago. de 2010

Promovendo a insatisfação

Gostei dessa frase e resolvi escrever sobre seu sentido. Em meio ao tumulto sobre as modelos no desfile que teve em São Paulo recentemente, uma amiga citou essa frase com muita sabedoria:”promovendo a insatisfação” Refletindo com cautela, percebo que deparamos com a insatisfação em vários aspectos de nossa vida: ora no corpo, ora no último lançamento de carro, a bolsa que viu no desfile e adorou, o novo aparelho celular que foi lançado e que a amiga tem, o sapato da atriz…. não importa em que direção nós olhamos, com certeza sempre terá algo sinalizando que precisamos ter algo, ter mais, ser mais. Existe toda uma teia de ações, combinações e projetos, com o objetivo específico de fazer a insatisfação se instalar dentro de cada um de nós. Esse ardiloso projeto, alimentado pela mídia, pelas propagandas, vai alcançar nossos lares de forma insidiosa, ora, nem sei mais se é assim que acontece, acho que já somos escancaradamente invadidos através de nossa televisão, computadores, não se abre nenhum link sem que uma propagandazinha apareça para nos atentar. A promoção da insatisfação tem fins puramente lucrativos, onde os próprios patrocinadores se tornam vítimas de sua armadilha, pois também tem suas famílias e filhos. Não precisamos ir longe, só pensarmos nas notícias de pessoas ricas e famosas, que vivem insatisfeitas e acabam achando o declínio e a morte, podemos lembrar de grandes cantores que se foram. Essas meninas magérrimas trocam a saúde por momentos de fama, querem ser vistas, reconhecidas e bem sucedidas. Agridem seu bem mais precioso que é o corpo, e me questiono: viver a base de vômitos, laxantes, estimulantes e alfaces faz quem feliz? Faz a modelo e sua família ou faz os grandes homens que necessitam de cabides de roupas? Fica aqui minha indignação para reflexão. Psicóloga Luciana Kotaka CRP -08/06502-1 www.comportamentomagro.com.br Curitiba - PR

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